sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Pessoas dificeis





Eu já ouvi essa frase a cerca de mim mesma. E acredite, foi ruim. É estranho ouvir que você é difícil, fica uma sensação de ser mau, "mala sem alça em dia de chuva", "ríspido", "grosseiro", "antissocial", e qualquer outro adjetivo que dê forma a um ser diferente de todos os outros seres da face da terra ! (bom, por aí, você deve imaginar que sou realmente difícil, porque,desde então é assim, que me sinto)!
Mas como todo ser humano vivente, tenho meu lado bom, engraçado, solidário, amigo e muito, muito mesmo manteiga derretida!
Entendo que quando se referiram a mim, como uma pessoa dificil, foi numa situação muito específica - eu realmente sou individualista, gosto de controle, gosto de fazer as coisas no meu tempo e do meu jeito e isso, ah,isso causa problemas! Sou teimosa, sou exigente, não engulo qualquer coisa goela abaixo, mas, desde que o rótulo grudou de vez, confesso que, já tentei o impossível, para mudar, e até percebi que, estou mais flexível, mais atenta ás minhas reações... mas mesmo sendo chamada tantas vezes de dificil, percebo que faço coisas, e que reajo a algumas situações de uma maneira diferente dos outros, eu não vejo as pessoas pedindo desculpas(eu mesmo já esperei que pessoas boazinhas", viessem a mim e fiquei chupando dedo, meu amigo, pois descobri que, algumas pessoas boazinhas, são em sua maioria, "difíceis em pele de boa gente"), pois então dane-se o rótulo, eu sou díficil em algumas situações sim, sou osso duro de roer, mas quem não é ? algumas pessoas são maravilhosas para outras e insuportáveis para algumas, um doce - declaram algumas, um poço de antipatia - diriam outros.
Enfim, difícil mesmo é ter que agradar a todo mundo!
Melhor mesmo, é ser você e ponto! Falei!

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Não desista







"Não poderás voar como uma águia, se não treinares
incansavelmente por todos os dias. O treino é o que dá conhecimento, fortalecimento e compreensão para que possas dar realidade aos teus sonhos. Se não pões em prática a tua vontade, teu sonho sempre será apenas um sonho.
Esta realidade é apenas para aqueles que não temem quebrar limites, crenças, conhecendo o que deve ser realmente conhecido. É para aqueles que acreditam serem livres, e quando trazes a liberdade em teu coração poderás adquirir as formas que desejares, pois já não estarás apegado a nenhuma delas, serás livre! Um pardal poderá, sempre, transformar-se numa águia, se esta for sua vontade.
Confia em ti e voa, entrega tuas asas aos ventos e aprende o equilíbrio com eles. Tudo é possível para aqueles que compreenderam que são seres livres, basta apenas acreditar, basta apenas confiar na tua capacidade em aprender e ser feliz com tua escolha!"

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Pelo Resto de Nossas Vidas (Silvana Duboc)


Existem coisas pequenas e grandes, coisas que levaremos para o resto de nossas vidas. Talvez sejam poucas, quem sabe sejam muitas, depende de cada um, depende da vida que cada um de nós levou. Levaremos lembranças, coisas que sempre serão inesquecíveis para nós, coisas que nos marcaram, que mexeram com a nossa existência em algum instante.

Provavelmente iremos pela a vida a fora colecionando essas coisas, colocando em ordem de grandeza cada detalhe que nos foi importante, cada momento que interferiu nos nossos dias, que deixou marcas, cada instante que foi cravado no nosso peito como uma tatuagem.

Marcas, isso... serão marcas, umas mais profundas, outras superficiais porém com algum significado também. Serão detalhes que guardaremos dentro de nós e que se contarmos para terceiros talvez não tenha a menor importância pois só nós saberemos o quanto foi incrível vivê-los.

Poderá ser uma música, quem sabe um livro, talvez uma poesia, uma carta, um e-mail, uma viagem, uma frase que alguém tenha nos dito num momento certo. Poderá ser um raiar de sol, um buquê de flores que se recebeu, um cartão de natal, uma palavra amiga num momento preciso.

Talvez venha a ser um sentimento que foi abandonado, uma decepção, a perda de alguém querido, um certo encontro casual, um desencontro proposital. Quem sabe uma amizade incomparável, um sonho que foi alcançado após muita luta, um que deixou de existir por puro fracasso. Pode ser simplesmente um instante, um olhar, um sorriso, um perfume, um beijo.

Para o resto de nossas vidas levaremos pessoas guardadas dentro de nós. Umas porque nos dedicaram um carinho enorme, outras porque foram o objeto do nosso amor, ainda outras por terem nos magoado profundamente, quem sabe haverão algumas que deixarão marcas profundas por terem sido tão rápidas em nossas vidas e terem conseguido ainda assim plantar dentro de nós tanta coisa boa.

Lá na frente é que poderemos realmente saber a qualidade de vida que tivemos, a quantidade de marcas que conseguimos carregar conosco e a riqueza que cada uma delas guardou dentro de si.
Bem, lá na frente é que poderemos avaliar do que exatamente foi feita a nossa vida, se de amor ou de rancor, se de alegrias ou tristezas, se de vitórias ou derrotas, se de ilusões ou realidades.

Pensem sempre que hoje é só o começo de tudo, que se houver algo errado ainda está em tempo de ser mudado e que o resto de nossas vidas de certa forma ainda está em nossas mãos.

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Qualquer dor é horrivel (desconheço o autor)


 
Qualquer dor é horrível...
Corte seus dedo com uma lâmina de barbear. Leve um choque de 220V com os pés molhados. Prenda um dedo na porta do carro, ou até, leve um chute no saco.

Digo com toda razão, que todas as dores acima são intensas, mas não se comparam com a dor que sentimos quando somos traidos.

Seja a traição nos negócios, no relacionamento... Mas a DOR da traição de um Amigo é a PIOR!

Pior porque parece que arranca alguma parte do seu corpo. Pior, porque você se sente completamente vulnerável. Se vê competamente nú perante público de sua apresentação.

Ser traido é tão intenso, que nos faz perder o norte. Perdemos todos os referenciais... tudo perde o sentido... a coisa chega a tão ponto, que quase chegamos a desmaiar.

Ainda dentro do contexto da traição... Ela é mais intensa ainda, quando sabemos que ela foi premeditada... foi avaliada, calculada, pesada e então a faca foi cuidosamente enterrada entre suas vertebras de forma a matar e não nos deixar gritar.

Fico me perguntando o porque as pessoas traem... Porque 
Amigos, Amantes e Sócios traem? Como que um ser humano pode planejar a traição de alguém que lhe quer bem? Alguém que está ao seu lado? Alguém com que se viveu e quem sabe, poderá viver BONS momentos?

Sem sentido? Não existe? Só se vê em novelas ou filmes?

Que nada... já fui esfaqueado de diversas formas e intensidades pelo menos uma dezena de vezes. Na sua maioria, todos foram planejados, avaliados, pesados e até calculados...

O que é permitido ao traído nesta ocasião?

Matar o traidor?
Pagar com a mesma moeda?
Planejar uma vingança maligna?
Reclamar?
Escrever no seu Blog?
Por um tiro na cabeça?

Penso que nada... O universo se baseia na ação e reação... Não faça o que não deseja para ti...

O legal é que os tgraidores na sua maioria se escondem... Claro, que até tem alguns que tem a cara de pau de ficar ainda encitando... chamando literalmente para a porrada...

Me lembro do filme a Ira de Khan, quando o Khan, declara, que a vingança é um prato que deve ser comido frio... Será que é assim? Será que deve ser assim?

Será que a vingança resolve? Será que conseguiremos infligir a mesma dor? A mesma humilhação? Nunca...

Uma coisa eu sei... Nunca conseguiremos a paz que tanto queremos, a paz que tanto merecemos...

Tenho somente uma certeza... Precisamos perdoar e deixar de lado a dor... Aos traidores... devemos somente cobrar o que é de devido e de direito. No caso de divergências, a justiça está ai para dirimir qualquer dúvidas.

Mas quando a dor é tão intensa, tanto que as vezes desejamos que o carrasco nos corte logo nossa cabeça, para que acabe com o nosso sofrimento. O cara não tem dó... ele prefere nos deixar agonizantes no chão... ficamos clamando pela nossa morte, mas ele nos da a oportunidade de aprender com mais essa experiência?

Fácil... pimenta no olho do outro é refresco!!!

Tudo é fácil... tudo é simples... Precisamos somente acreditar que em Deus tudo teremos... e que o que é nosso... Assim será!

sábado, 7 de setembro de 2013

Nunca se sabe onde está uma despedida (Arthur da Távola)

Nunca se sabe onde está uma despedida. Até no afã do até logo pode esconder-se um nunca mais. Na frase infeliz, na simples conversa, algo pode estar morrendo, do amor ou da amizade.
Há despedidas que não são patentes. Não se lhes percebe o estalo do afastamento, que pode estar no instante de mau humor, na resposta infeliz, na alegria que não se repete ou na palavra que deixamos de dar e receber. Às vezes, está na palavra que dizemos. Nem sempre as pessoas se separam: esgarçam-se às vezes. Viver esgarça. É algo que se afasta sem romper completamente. Também no que esgarça pode haver despedida pois, embora não haja perda de matéria, nunca mais será como antes.
Despedir-se é sutil, nem sempre aparece. Seres em mutação, vivemos a mudar sem saber. Na mudança, transforma-se em recordação o que antes era união e vontade, amizade ou convivência. Tudo faz-se retrato, álbum, caderno, poema, carta, saudade ou memória. A despedida não é por querer: acontece a despeito. Um simples "até já" pode conter inimagináveis nuncas. Ou sempres.
Maravilhosa e cruel a vida! Tudo pode acontecer. As ligações, salvo poucas, fazem-se precárias e falíveis. Nosso destino é preso a acontecimentos semicontroláveis. Ou impulsos, cansaços, e as discordâncias, são imprevisíveis. E geram despedidas antes insuperáveis.
Ninguém sabe de quem se afastará. Nem quais as amizades e amores de toda a vida, nada obstante existam. Raros captam a dor que estala em cada hipótese de despedida. Separar-se contém sempre a hipótese da despedida. Por isso, uma dor sempre se infiltra em cada afastamento. Algo se assusta, escondido em tudo o que se separa. Ainda que para ir ali pertinho e logo voltar.
Quem viaja ameaça a despedida. "Partir é morrer um pouco". Dizem os franceses, e com razão. Ainda que para encontrar-se depois, quem parte arrisca despedidas. Por isso, a emoção subjacente percorre-lhe o mistério e a "região das certezas absolutas".
As grandes despedidas dão-se - contudo - sem que o percebamos. As que sabemos e sofremos não são despedidas completas, pois a saudade e a memória hão de trazer de volta o sentimento genuíno que agora causa dor. As grandes despedidas infiltram-se no cotidiano e nos atos corriqueiros de cada dia sem ser percebidas. Muitos anos depois, vamos verificar que disfarçado em dia-a-dia ali estavam e estalavam saudades antecipadas, vários nuncas dos quais jamais suspeitamos. Nunca se sabe onde está uma despedida. A não ser muito depois.



segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Quando minha dor encontra a Palavra de Deus (Max Lucado)



Quando a vida fechar-se.
Quando alguém em quem você confia retribui com desonestidade.
Quando as marcas de ontem bloqueiam os vôos de hoje.
Quando você tiver sido chutado do topo da montanha e escalar de novo parecer inútil.
Leia a história.
Você é colocado frente a frente com uma decisão. O que você faz com sua desilusão? O que você faz com seu coração partido? Nós não estamos falando sobre inconveniências ou irritações. Nós não estamos discutindo sobre filas compridas ou faróis vermelhos ou um jogo ruim de tênis. Estamos falando sobre coração partido. O que você faz com esse coração partido?
Isso é o que Jesus fez quando Ele encontrou dois seguidores desiludidos na estrada de Jerusalém para Emaús, alguns dias depois de Sua morte.
O mundo deles tinha desmoronado, assim como o seu. É óbvio pelo jeito que eles andam. Os pés deles estão arrastados, as cabeças deles estão caídas, os ombros deles estão encurvados. As sete milhas de Jerusalém para Emaús devem parecer setenta.
Enquanto eles andam, eles conversam sobre “todas as coisas sucedidas” (Lucas 24:14). Não é difícil imaginar suas palavras.
“Por que as pessoas se voltaram contra Ele?”
“Ele poderia ter descido da cruz. Por que Ele não desceu?”
“Ele deixou Pilatos intimidá-lo.”
“O que a gente faz agora?”
Enquanto eles andam, aparece um estranho atrás deles. É Jesus, mas eles não O reconhecem. O desapontamento fará isso com você. Ele irá cegá-lo para a presença extraordinária de Deus. O desânimo vira seus olhos para dentro. Deus poderia estar andando ao nosso lado, mas a angústia encobre nossa visão.
A angústia faz algo mais. Não só encobre nossa visão, ela endurece nossos corações. Ficamos cínicos. Ficamos irritados. E quando chega a boa notícia, não queremos aceitá-la pelo medo de ficarmos desapontados novamente. Isso é o que aconteceu com aquelas duas pessoas.
Mais tarde eles dizem estas palavras:
É verdade também que algumas mulheres, das que conosco estavam, nos surpreenderam, tendo ido de madrugada ao túmulo; e, não achando o corpo de Jesus, voltaram dizendo terem tido uma visão de anjos, os quais afirmam que ele vive. De fato alguns dos nossos foram ao sepulcro e verificaram a exatidão do que disseram as mulheres; mas a ele, não o viram.
Quando lemos as Escrituras, nem sempre podemos dizer em que tom as palavras foram ditas. Às vezes não sabemos se a pessoa que fala está jubiloso ou triste ou tranqüilo. Desta vez, entretanto, não há dúvida sobre o que eles estão pensando: Se não fosse ruim o suficiente Jesus ter sido morto, agora algum ladrão de sepultura pegou o corpo e enganou alguns dos nossos amigos.
Estes dois seguidores não estão a ponto de acreditar nas mulheres. Enganar-me uma vez, é vergonha para você. Enganar-me duas vezes, é vergonha para mim. Cléopas e seu amigo estão colocando seus corações em uma concha. Eles não enfrentarão outro risco. Eles não serão machucados novamente.
Reação comum – não é? Ser machucado por amor? Então não ame. Teve uma promessa quebrada? Então não confie. Teve seu coração partido? Então não o entregue. Faça como o P. T. Barnum. Decida o placar culpando o mundo e endurecendo seu coração.
Há uma linha, uma linha tênue, a qual uma vez cruzada pode ser fatal. É a linha entre o desapontamento e a raiva. Entre mágoa e ódio, entre amargura e culpa. Se você está aproximando-se dela, deixe-me avisá-lo, não a cruze. Dê um passo para trás e faça esta pergunta: Por quanto tempo darei atenção à minha mágoa?
Em algum ponto você deve seguir adiante. Em algum ponto você deve curar. Em algum ponto você deve deixar Jesus fazer por você o que Ele fez por aqueles homens.
Sabe o que Ele fez? Primeiro, Ele foi até eles. Sei que já mencionamos isso, mas vale a pena repetir. Ele não sentou e cruzou Seus braços e disse, “Por que esses dois não conseguem seguir com o programa?” Ele não reclamou para o anjo e disse, “Por que eles não crêem no túmulo vazio? Por que eles são tão difíceis de agradar?”
O que Ele fez? Ele os encontrou em seus pontos de dor. Apesar da morte ter sido destruída e o pecado anulado, Ele não se aposentou. O Senhor ressurreto mais uma vez embrulhou-Se em carne humana, colocou roupas humanas, e descobriu corações partidos.
Leia cuidadosamente suas palavras e veja se você consegue descobrir a mágoa deles: “Ele lhes perguntou: Quais? E explicaram: O que aconteceu a Jesus, o nazareno, que era varão profeta, poderoso em obras e palavras, diante de Deus e de todo o povo, e como os principais sacerdotes e as nossas autoridades o entregaram para ser condenado à morte, e o crucificaram. Ora, nós esperávamos que fosse ele quem havia de remir a Israel (Lucas 24:19-21).
Aí está. “Ora, nós esperávamos...” Os discípulos esperavam que Jesus libertasse Israel. Eles esperavam que Ele chutasse os romanos para fora. Eles esperavam que Pilatos estivesse fora e Jesus estivesse dentro. Mas Pilatos ainda estava dentro, e Jesus estava morto.
Expectativas não realizadas. Deus não fez o que eles queriam que Ele fizesse. 
Eles sabiam o que eles esperavam de Jesus. Eles sabiam o que era esperado que Ele fizesse. Eles não tinham que perguntar a Ele. Se Jesus é o Messias, Ele não dormirá na minha tempestade. Ele não desafiará a tradição. Ele fará o que é esperado que Ele faça.
Mas não foi o que ele fez. E nós não estamos alegres? Não estamos alegres por não ter sido respondida a oração de Cléopas e de seu amigo? Não estamos alegres por Deus não ter ajustado Seus planos para realizar os pedidos daqueles dois discípulos?
Eles eram bons discípulos. Com corações bons. E corações sinceros. Eles só tinham as expectativas erradas.
Quando minha filha mais velha tinha por volta de seis anos, ela e eu estávamos discutindo sobre meu trabalho. Parece que ela não estava muito feliz com a profissão que escolhi. Ela queria que eu deixasse o ministério. “Eu gosto de você como pastor”, ela explicou. “Eu só queria realmente que você vendesse sorvete.”
Um pedido honesto de um coração puro. Fazia sentido para ela que as pessoas mais felizes no mundo fossem os homens que dirigissem caminhões de sorvete. Você toca música. Você vende doces. Você faz as crianças felizes. O que mais você quer? (Pense sobre isso. Ela talvez tenha razão. Eu poderia fazer um empréstimo, comprar um caminhão, e... Não, eu comeria demais).
Eu ouvi o pedido dela, mas não fiz caso dele. Por quê? Porque eu sabia mais. Eu sei pra que sou chamado para fazer e preciso fazer. O fato é que eu sei mais sobre a vida do que ela sabe.
E o ponto é Deus sabe mais sobre a vida do que nós sabemos.
O povo queria que Ele redimisse Israel, mas Ele sabia mais
Ele preferiu que Seu povo fosse temporariamente oprimido a eternamente perdido.
Quando foi forçado e escolher entre lutar contra Pilatos ou contra Satanás, Ele escolheu a batalha que nós não podíamos ganhar.
Ele disse não para o que nós queríamos e sim para o que nós precisávamos.
Ele disse não para um Israel livre e sim para uma humanidade livre.
E mais uma vez, não estamos alegres com o que Ele fez? E não estamos alegres com o que Ele faz?
Agora seja honesto. Estamos alegres por Ele dizer não para o que queremos e sim para o que precisamos? Nem sempre.
Se pedirmos um novo casamento, e Ele disser para honrarmos o atual, não ficamos felizes.
Se pedirmos cura, e Ele disser para aprendermos através da dor, não ficamos felizes.
Se pedirmos dinheiro, e Ele disser para darmos valor para o invisível, nem sempre ficamos felizes.
Quando Deus não faz o que queremos, não é fácil. Nunca foi. Nunca será. Mas a fé é a convicção de que Deus sabe mais do que nós sobre esta vida e Ele nos conduzirá através dela.
Lembre-se, o desapontamento é curado por expectativas restauradas.
Eu gosto da história sobre o rapaz que foi à loja de animais de estimação procurando por um periquito que cantasse. Parece que ele era solteiro e sua casa era muito quieta. O dono da loja tinha o pássaro certo para ele, então o homem o comprou.
No dia seguinte o solteiro voltou para uma casa cheia de música. Ele foi à gaiola para alimentar o pássaro e percebeu pela primeira vez que o periquito tinha apenas uma perna.
Ele se sentiu enganado por terem vendido um pássaro que só tinha uma perna, então ele ligou e reclamou.
“O que você quer,” o dono da loja replicou, “um pássaro que pode cantar ou um pássaro que pode dançar?”
Boa pergunta para tempos de desapontamento. O que nós queremos? Foi o que Jesus perguntou aos discípulos. O que vocês querem? Vocês querem liberdade temporária – ou liberdade eterna? Jesus tinha a missão de reestruturar suas expectativas.
Você sabe o que Ele fez? Ele contou a história a eles. Não apenas qualquer história. Ele lhes contou a história de Deus e do plano de Deus para as pessoas. E, começando por Moisés, discorrendo por todos os profetas, expunha-lhes o que a seu respeito constava em todas as Escrituras (Lucas 24:27).
Fascinante. A cura de Jesus para o coração partido é a história de Deus. Ele começou com Moisés e terminou com Ele mesmo. Por que ele fez isso? Por que Ele recontou o conto antigo? Por que Ele voltou dois mil anos para a história de Moisés? Acho que sei o motivo. Eu sei por que o que eles ouviram é o que todos nós precisamos ouvir quando estamos desapontados.
Nós precisamos ouvir que Deus ainda está no controle. Nós precisamos ouvir que não está acabado até Ele dizer isso. Nós precisamos ouvir que as tragédias e os contratempos da vida não são motivos para teimarmos.
Corrie Ten Boom costumava dizer, “Quando o trem atravessa um túnel escuro e o mundo fica escuro, você pula para fora? Claro que não. Você senta e confia que o maquinista o atravesse.”
Por que Jesus contou a história? Para sabermos que o maquinista ainda controla o trem.
A maneira de lidar com o desânimo? A cura para o desapontamento? Volte à história. Leia-a de novo e de novo. Lembre-se que você não é a primeira pessoa a chorar. E você não é a primeira pessoa a ser ajudada.
Leia a história e lembre-se, a história deles é a sua história!
O desafio é muito grande? Leia a história. É você atravessando o Mar Vermelho com Moisés.
Muitas preocupações? Leia a história. É você recebendo comida do céu com os israelitas.
Suas feridas são muito profundas? Leia a história. É você, José, perdoando seus irmãos por traí-lo.
Seus inimigos são muito poderosos? Leia a história. É você marchando com Josafá para uma batalha que já está ganha.
Seus desapontamentos são muito pesados? Leia a história dos discípulos a caminho de Emaús. O Salvador que eles pensavam que estivesse morto agora andava ao lado deles. Ele entrou em sua casa e sentou-se à sua mesa. E algo aconteceu em seus corações. Porventura não nos ardia o coração, quando ele pelo caminho nos falava, quando nos expunha as Escrituras? (vs. 32).
Da próxima vez que você estiver desapontado, não entre em pânico. Não abandone a situação. Não desista. Apenas seja paciente. Volte à Palavra e deixe Deus lembrá-lo que Ele ainda está no controle.