segunda-feira, 29 de julho de 2013

amizade

"Algumas amizades passam rápido,

num piscar de olhos.

 Outras são feitas 

pra durar 

até que você pisque pela última vez."

domingo, 28 de julho de 2013

a vida daqui pra frente

A vida é sempre daqui pra frente! Às vezes nos esquecemos disso, e insistimos em nos fixar no que já passou. Sofrendo... relembrando... Revivendo o que nos fez sofrer um dia, perdemos a oportunidade de perceber e viver o que está acontecendo agora. 
E muitas vezes é o que pode nos fazer felizes. 
A vida é o presente... E um presente...

sábado, 27 de julho de 2013

mudanças



A maior parte do perfume de nossa alma
 não nasceu com ela...
foi surgindo com o tempo...
através da batalhas travadas dentro de nós...através de todas as vezes que cedemos,
que sacrificamos,
que engolimos o orgulho e expulsamos a vaidade...
que,negando a nós mesmos,
inexplicavelmente,
vamos virando flor...
cheirando a flor...
embelezando a vida. 
Feito flor

sexta-feira, 26 de julho de 2013

preocupar-se envelhece


Não tem jeito, quando a preocupação toma nossa vida,  a gente se acaba!
Perdemos a paz! Não conseguimos nos concentrar, porque nossa mente está demasiadamente preocupada com o mesmo assunto, aflita com o mesmo problema ou o que julgamos ser um problema.
O sono foge e o descanso não vem.
O dia é pesado e sempre triste!
Por isso o melhor é levantar a cabeça e cada  vez que um pensamento invadir e perturbar os batimentos cardíacos,respirar fundo e viver um dia de cada vez. porque a vida passa tão rápido que não dá pra envelhecer antes do tempo!

quarta-feira, 24 de julho de 2013

24 de Julho, quarta -feira chuvosa e fria e daí ?

Vinte  e quatro de Julho de 2013.

Falei com uma pessoa hoje pelo telefone e essa pessoa me disse: "Que pena que o dia está assim, mas Parabéns!" (choveu hoje o dia todo e o céu foi cinza)
Eu ri,
porque quem faz o dia ficar bonito é  a gente
A cor do céu, quando o coração está feliz, é sempre claro,mas eu pensei bem e lembrei: tá, mas porque um dia de chuva não pode ser bonito ?
Por que segunda -feira tem que ser triste  e  chata ?
Por que ?
Eu faço o dia ficar feliz!
Eu faço o dia ser colorido! Deus me deu livre arbítrio e a capacidade de fazer meus dias serem cheios de alegria, mesmo que no dia do meu aniversário chover e for cinza, mesmo que eu não tenha o dia "perfeito", saindo, viajando, comprando presente para mim mesma, indo ao cinema, cercada de amigos, ou sozinha.

Eu quero mais dessa  vida!
Eu quero tudo o que Deus tem pra mim! No dia do meu aniversário ou em outro dia qualquer, no dia de chuva ou em dias ensolarados!

pare de ouvir as pessoas


quarta-feira, 17 de julho de 2013

Nora e sogra - os limites - parte 1



assunto delicado...
A relação entre noras e sogras sempre deu o que falar, afinal, são dois extremos de "amor" que não se pode medir!
A disputa muitas vezes é velada, mas existe!
Algumas coisas precisam ser ditas.

1- Esse parentesco não foi escolhido, portanto, é um parentesco obrigatório, no qual, nem sempre existe empatia o que gera uma competição de poder sobre a casa, a cozinha, o jeito de lidar com o marido/filho e os novos hábitos da nova vida  a dois.

2- Há menos clareza na comunicação de sentimentos entre a nora  e  a sogra, do que entre mães e filhas.
Esse fato, pode desencadear, uma forma de relacionamento mais formal, exigindo um esforço maior, nos momentos de decisões e tarefas cotidianas.

3- Ambas, percebem uma mesma situação de uma forma diferente, dependendo do grau de instrução de cada uma, do conceito de casamento e relacionamento e do grau de "poder" exercido sobre o homem.


terça-feira, 16 de julho de 2013

é preciso ter manha


Dizer não ficou mais fácil

Depois dos 40, a gente não se preocupa mais em agradar a ninguém!
Aquela eterna sensação de ter que fazer o que as pessoas querem e sempre dizer sim, pra ser amado...
foi-se!
Não que você tenha que ser desagradável, pelo contrário, está mais consciente de seus deveres e de como conviver bem com as pessoas, mas definitivamente, já não tem àquela louca compulsão por agradar todo mundo e sabe como sair-se bem e delicadamente diz não.

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Sim a ansiedade tem cura!

Passei dias e  dias lendo e relendo sobre ansiedade!
Publiquei vários posts sobre o tema, mas nada se compara a isto!
Delicie-se!



"Observem as aves do céu: não semeiam nem colhem nem armazenam em celeiros; contudo, o Pai celestial as alimenta. Não têm vocês muito mais valor do que elas? Quem de vocês, por mais que se preocupe, pode acrescentar uma hora que seja à sua vida?"

Mateus 6:26-27

Pensamento: Parte do nosso problema com os cuidados desta vida é que, diferente das aves do céu, não estamos mais satisfeitos com a semente que o Senhor coloca para nós - queremos outra marca, outro tipo, algo novo. A mídia declara em todas as suas formas (televisão, rádio, revistas e outdoors) e comprova com suas campanhas insistentes que sempre tem algo "melhor". E lá vamos nós correndo atrás. O que Jesus declara com suas palavras nesta passagem é a inutilidade da preocupação com essas coisas. De fato, a preocupação não só não produz nada de bom, ela nos prejudica de diversas maneiras. Os médicos já demonstraram que a preocupação é uma das principais causas de enfarte, úlceras, problemas gástricos e doenças do sistema nervoso. Não somente não ganhamos nada com a preocupação; nós perdemos. Perdemos sono, perdemos saúde e no final das contas perdemos dias de vida que podiam ser desfrutados em paz e contentamento, se não estivéssemos nos preocupando com coisas que não podemos mudar. Não acrescentamos nenhuma hora a nossa vida. Pelo contrário, perdemos horas de vida. Confie em Jesus. Ele já deu sua vida por você, e agora Ele quer lhe dar uma vida bem melhor não só no porvir, mas aqui e agora a partir de hoje. Confie em Jesus.
Oração: Obrigado, Pai, por nos revelar coisas tão práticas e úteis para viver. É tão bom saber que temos um Pai que cuida de nós, e um Senhor como Jesus, que nos orienta em tudo. Em nome de Jesus oramos e agradecemos. Amém. 


domingo, 14 de julho de 2013

dúvidas

Saí de casa tão triste e tão confusa, não sei.
Mas assisti ao culto  com um olhar mais atento, com menos medo
Ainda não tenho todas as respostas...
quem sabe amanhã.
Hoje cantei uma música e tudo o que estava sentindo tentei colocar pra fora!
Tudo mesmo!
Foi  a
minha  cartarse

A ansiedade tem cura ?




Em minhas andanças, li vários e vários textos, pesquisas e experiências  sobre  a cura da ansiedade.
Alguns afirmam que  ansiedade não tem cura, mas que existem meios de controlar melhor os sintomas.
De todos os achados encontrei essas dicas que achei muito úteis.
Vamos lá:
Concentre-se
Preste atenção na atividade que você está realizando, em vez de fazer uma coisa enquanto pensa em outra. Mantenha-se no presente!

Combata os pensamentos negativos
Não se deixe enganar pela mente. Quando ela ficar buzinando que o pior vai acontecer, use a frase: "Seja o que Deus quiser".
Vá à luta em vez de ficar se preocupando
Pode comprovar: os problemas se resolvem no plano da ação e não no do pensamento. Pense nas soluções dos seus conflitos e tome boas atitudes. No intervalo entre essas duas coisas, não fique remoendo ideias fixas. Isso não resolve os problemas e só serve para nos deixar ainda mais angustiadas.
Respire
Quando bater aquela tensão, respire fundo e pense: preciso mesmo ficar tão aflita e ter tanta pressa para resolver isso?

Encare as dificuldades
Perder faz parte da vida. Não queira ganhar a qualquer custo. Tenha claro na cabeça que não temos como controlar todas as situações.
 fonte:

sábado, 13 de julho de 2013

A ansiedade pode matar


 Por Claudismari Zambon
 A ansiedade é uma experiência humana universal que nos remete a uma questão essencial: qual o significado da ansiedade e sua importância no desenvolvimento do ser humano? Há uma razão existencial para a ansiedade? Ou talvez uma razão intrapsíquica? Paul Tillich em seu livro A Coragem de Ser descreve três tipos de ansiedade, as quais são consideradas existenciais no sentido em que pertencem à existência como tal e não a um estado anormal da mente como na ansiedade neurótica (e psicótica). A psicanálise, por sua vez, considera que a ansiedade representa importante papel no processo de adaptação e equilíbrio do indivíduo, estando relacionada com a experiência de um temor internalizado que pode originar-se de várias fontes do aparelho mental. Para a psicanálise, a angústia (ansiedade) mobiliza os recursos internos do indivíduo para a solução de seu impasse existencial, seus conflitos. Reconhecer-se finito, não-onipotente, não-perfeito, passível de morte e desagregação põe por terra a crença narcísica do indivíduo e, somente com a aceitação de sua finitude, com a frustração é que o indivíduo encontra saídas sublimatórias para seus conflitos. 1. A ANSIEDADE SEGUNDO PAUL TILLICH A vida é definida por Paul Tillich como sendo a atualização do ser potencial. Em todo processo vital ocorre essa atualização. Os termos "ato", "ação", "atual" denotam um movimento com centralidade dirigida para diante, um sair do centro de ação. Mas esse sair-de-si ocorre de tal forma que, para Tillich, "o centro não se perde nesse movimento centrífugo. Permanece a auto-identidade na auto-alteração." O outro, no processo de alteração se dirige tanto para fora do centro como para dentro dele novamente. Dessa forma distingue três elementos no processo da vida: auto-identidade, auto-alteração, e volta para si mesmo. "Potencialidade se torna atualidade somente através desses três elementos no processo que chamamos vida". A primeira função da vida é a auto-integração em que é estabelecido o centro da auto-identidade, impelido à auto-alteração e re-estabelecido nos conteúdos daquilo em que foi alterado. Existe centralidade em toda forma de vida, tanto como realidade quanto como tarefa. O movimento no qual a centralidade se atualiza é chamado de auto-integração da vida. A primeira das polaridades na estrutura do ser é a de individualização e participação e se expressa na função de auto-integração mediante o princípio de centralidade. Centralidade é uma qualidade da individualização, na medida em que a coisa indivisível é a coisa centrada. Ou seja, o centro é um ponto e o ponto não pode ser dividido. Um ser plenamente desenvolvido é um ser plenamente centrado. O termo "centralidade" se deriva do círculo geométrico e é aplicado metaforicamente por Tillich à estrutura de um ser no qual um efeito exercido sobre uma parte tem conseqüências para todas as partes, direta ou indiretamente.2013 civic

fonte:http://andandonagraca.blogspot.com.br/2011/07/o-conceito-de-ansiedade-em-paul-tillich.html

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Ansiedade - parte 1





Ultimamente ando tentando entender o que está acontecendo comigo, pra também poder tomar iniciativas de melhorar minha vida, meu estado de espírito, minha auto estima enfim, aumentar minha qualidade de vida.
Em outros posts me referi aos 40, como uma idade mais cuidadosa, mais feliz, de busca  e encontro comigo mesma. Pois bem, ando extremamente ansiosa, e daí, estou tentando entender este sentimento, estou tentando não permitir, que ele me controle (ou descontrole), porque a grande verdade é que a ansiedade é uma preocupação sem  limite, é o descontrole  das emoções referentes ao cuidado com a vida  e consigo mesmo!
Procurando o significado da palavra encontrei em http://www.dicio.com.br/ansiedade/,

Significado de Ansiedade

s.f. Angústia, aflição, grande inquietude.
Desejo veemente, impaciência, sofreguidão, avidez.
Medicina Estado psíquico acompanhado de excitação ou de inibição, que comporta uma sensação de constrição da garganta.
Acho que de uma certa forma a ansiedade faz parte da vida do ser humano, faz parte da nossa natureza viver hoje  e querer saber como será amanhã...
Controlar o que acontece, como acontece, quando acontece!
A angústia,  a inquietude a impaciência acompanha nossa maneira de viver e deixa  a gente com uma estranha sensação de não viver, baixa nossas defesas, arranca de nós o sossego o poder olhar pra vida com um pouco mais de segurança, e tira de nós aquele olhar mais apurado sobre  as coisas boas e simples que acontecem à nossa volta, coisas corriqueiras, do dia  a dia, olhar o céu, observar as crianças, ter paciência com o tempo, apreciar uma boa comida, e outras coisas tão bonitas, que essa vida tem!
Acho que ficamos doentes de ansiedade, acho, que  a ansiedade gera uma série de outras doenças.
(ver ansiedade parte 2)

terça-feira, 9 de julho de 2013

sexo aos 40




O melhor do sexo acontece aos 40, diz pesquisa
Uma pesquisa encomendada pela revista Top Sante concluiu que a melhor fase sexual na vida de uma mulher inicia aos 40 anos. Mais de duas mil mulheres com idade acima dos 40 foram entrevistadas e, embora 80% estejam menos confiantes em relação a seus corpos, mais de 60% preferem o atual desempenho sexual do que aos 20 anos de idade.
As razões listadas pelas quarentonas foram de que os filhos já não moram mais com elas e de que agora se sentem mais libertas para experimentar novas possibilidades que o sexo tem a oferecer.
"A aventura sexual verdadeira começa quando as mulheres já têm maturidade suficiente para desfrutar do próprio corpo e certamente isto acontece aos 40", disse Nicola Down, editor da Top Sante.
Redação Terra





segunda-feira, 8 de julho de 2013

Senhora




Confesso :
sempre tive um pouco de medo de envelhecer, 
Imaginar as limitações que a idade pode impor, me trazia uma certa raiva, eu ficava imaginando que o tempo que não volta mais, o jeito de viver, as novas e,  não tão fáceis tarefas dos mais velhos e as rugas, flacidez e etc e tal, da lei da vida, me assustavam, bem, ainda me assustam, o tempo passa tão rápido e é tão implacável que não tem como retardar este processo.
Mas, no alto dos meus 40, e já sendo chamada, a contra gosto de senhora, o tempo todo, venho descobrindo coisas ótimas, o mesmo tempo que te envelhece, te amadurece, te torna mais seletivo, cuidadoso e disciplinado.
Isso é bom, sim senhora!

a vida tá na sua cara


domingo, 7 de julho de 2013

solidão no casamento

SOLIDÃO NO CASAMENTO

O título do texto até pode ser paradoxal mas estou certa de que a maior parte dos leitores sabe a que me refiro. A reflexão que hoje proponho é fruto de um denominador comum a muitos pedidos de ajuda em terapia de casal e é, sobretudo, um dos motivos por detrás de tantas separações.

Quando escolhemos alguém para partilhar a vida connosco ambicionamos reconhecer naquela pessoa a vontade de construir um projeto sólido, que dê ainda maior sentido à vida e que permita que haja um sentimento de pertença. De resto, nas relações felizes e duradouras os membros do casal tendem a revelar níveis mais elevados de bem-estar físico (e não apenas emocional), como se o casamento ou a união funcionasse como uma injeção que melhora o sistema imunitário. A Biologia anda de mãos dadas com a Psicologia na explicação das nossas escolhas afetivas, em particular na explicação do que está por detrás do amor romântico.

Claro que a formação de um casal também está fortemente associada à necessidade de constituir família, ter filhos. Mas a verdade é que precisamos do tal sentimento de pertença para que o casamento ou a união se prolongue no tempo. Como se sabe, o número de divórcios é cada vez maior, apesar dos esforços que a maior parte dos progenitores fazem para evitar que os filhos sejam expostos à separação dos pais.

Vivemos cada vez mais e, também por isso, faz cada vez menos sentido a ideia de nos mantermos ao lado de alguém que não promova o "nós" ou que, apesar dos esforços, não está capaz de fazer com que nos sintamos efetivamente acompanhados.

Como referi antes, muitos dos pedidos de ajuda que recebo no consultório estão relacionados com níveis de mal-estar tão elevados que permitem que as pessoas se sintam sós, ainda que se mantenham casadas. Na maior parte destes casos as queixas até foram expostas ao longo do tempo - às vezes de forma assertiva, noutras de forma menos clara - mas, como os membros do casal não foram capazes de dar resposta a estas dificuldades, o distanciamento instalou-se e os conflitos deram lugar à desistência. Como a acomodação ao mal-estar não é sinónimo de adaptação e muito menos de satisfação, normalmente é só uma questão de tempo até que a "bomba" rebente. De um modo geral, são as mulheres que mais se queixam e também são elas que mais frequentemente "desistem" de continuar a tentar. Costumo dizer - meio a brincar - que o marido não deve ter medo de perder a mulher quando ela parece estar sempre a queixar-se; o problema torna-se muito mais perigoso, e às vezes irreversível, quando ela deixa de se queixar. Mas a verdade é que os homens também estão cada vez mais capazes de expressar as suas queixas, de chamar a atenção para as suas necessidades afetivas.

Quando um dos membros do casal desiste de se queixar e assume que se sente só, a crise é finalmente assumida de forma clara e alguma coisa tem mesmo de ser feita para evitar a ruptura.

Mas do que falamos quando falamos de queixas e necessidades por satisfazer? Não falamos com certeza de caprichos, exigências arrogantes ou tentativas de mudar a personalidade do cônjuge, moldando-o à nossa medida. O problema é que nem sempre estamos capazes de discernir sobre as necessidades legítimas e as exigências descabidas. Alguns casamentos terminam porque um dos membros do casal não foi capaz de resistir à frustração de ver algumas necessidades por preencher, isto é, porque uma das partes reivindicou do outro mudanças inexequíveis, acabando por sentir-se só. Outras relações acabam porque um dos membros do casal não foi capaz de se descentrar das suas próprias convicções e passou o tempo a rotular as necessidades do outro de caprichos sem importância.

Aparentemente manter uma relação duradoura pode parecer muito complicado. Afinal, estamos a falar da necessidade de adaptação e da ocorrência de cedências entre duas pessoas que são quase sempre diferentes e que se assumem muitas vezes como pessoas com "personalidade forte" :). Na prática, as uniões duradouras são feitas por pessoas que colocam o seu amor, o seu projeto familiar, no topo das suas prioridades e que o demonstram com regularidade. Estas pessoas não são santinhas nem estão sempre em sintonia. Mas reconhecem os sinais de alarme e fazem o que podem para garantir que o outro se sinta quase sempre amparado.

fonte:http://www.apsicologa.com/2011/09/solidao-no-casamento.html

sábado, 6 de julho de 2013

mais que sexo, finança arruina casamento

SANDRA BALBI
da Folha de S.Paulo

É mais difícil falar de dinheiro, entre marido e mulher, do que de sexo. Chamar o parceiro para uma conversa sobre o estouro do cartão de crédito e do cheque especial -dela ou dele- é tão desgastante quanto um convite para "discutir a relação".

"Falar de sexo é fácil, não há mais tabu sobre o tema. Mas falar de dinheiro envolve emoções profundas, e um processo desses, se mal conduzido, gera animosidade e uma sucessão de conflitos que podem terminar em divórcio", diz a consultora financeira Cássia D'Aquino Filocre.

Segundo ela, metade dos casamentos americanos termina por divergências em relação ao uso do dinheiro.

No Brasil, não há estatísticas que relacionem o fim dos casamentos com a questão financeira, mas ela está muito presente, pelo menos, no início da vida conjugal. Segundo dados do IBGE, é o dinheiro que comanda, de maneira crescente, a escolha da data do casamento no país.

O tradicional mês das noivas, maio, foi desbancado pelo mês do 13º salário nos últimos anos. "Desde o início dos anos 90 vemos um crescimento do número de casamentos no mês de dezembro e um declínio em maio", diz Antônio Tadeu Oliveira, gerente de estatísticas vitais do IBGE.

Se para chegar ao altar o brasileiro consulta o saldo bancário e se programa financeiramente, passada a lua-de-mel, esquece esse hábito.

"É muito difícil discutir questões financeiras dentro do casamento, pois as pessoas têm concepções diferentes sobre como lidar com o dinheiro", diz Sandra Blanco, diretora do site financeiro Mulherinvest.

"Em geral, um é gastador, e o outro, poupador. O choque dessas duas concepções gera atritos, estresse e abala, inclusive, a vida afetiva e sexual", acrescenta. " Isso ocorre porque a forma como as pessoas se relacionam com o dinheiro é muito emocional", afirma Filocre.

Na ausência de planejamento e diálogo, o dinheiro vira uma forma de um infernizar a vida do outro. "O pior são os jogos que os casais armam. Tem gente que mantém um caixa dois longe das vistas do parceiro, e, ainda hoje há mulheres que "roubam" dinheiro do marido", diz Filocre.

Segundo a consultora, mesmo mulheres que têm renda própria, às vezes até maior do que a do parceiro, lançam mão de artifícios das nossas avós e surrupiam trocados das carteiras dos maridos. Na opinião de Filocre, em algum lugar do inconsciente feminino é muito difícil aceitar que o homem não é o provedor, o "expert" em gerar renda para a família.

No divã
Finanças e psicologia são combinação incomum, mas eficaz. Especialmente quando dentro do casal um é gastador compulsivo.

Segundo o psicanalista José Antonio Pinotti, especialista em psicoeconomia, casamentos em que um dos pares é perdulário são comuns em todas as classes sociais. "E não há diferenciação entre os sexos: tanto o homem quanto a mulher podem ser consumidores vorazez", diz ele.

Para o psicanalista, a única forma de enfrentar a gastança dentro do casamento é mostrando ao gastador que ele é um "doente social". O perdulário, segundo ele, é alguém com crise de identidade que se afirma no consumo. "Há um componente psíquico que é a voracidade. Todo gastador é um eufórico, que é a antítese do depressivo", explica.

Pinotti descreve o eufórico como alguém que age de forma compulsiva, impensada e rápida. Pior: é refratário à criticas e conselhos.

Ele conta o caso de um dos seus pacientes, um bem sucedido médico de 38 anos, que ao longo de dez anos de carreira conseguiu poupar R$ 800 mil. "Apaixonou-se por uma moça que conheceu em um "single bar" e em dois meses torrou toda a poupança de uma vida", conta.

Segundo Pinotti, o médico seduziu a mulher pelo dinheiro: na primeira semana levou-a para Cancún, no México. Depois era um tal de fretar jatinho para viajar para lá e para cá, numa "euforia alucinada".

Resultado: casaram-se, quebraram pouco tempo depois, e hoje fazem terapia de casal, tentando juntar os cacos.




fonte:http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u44487.shtml

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Retratos da Real Beleza (lista de reprodução)

dinheiro e amor

Quando o assunto é finanças, muitas vezes a conversa acaba em briga, principalmente pela falta de sintonia entre o casal na questão das prioridades financeiras.
Muitos casais também se esquecem de estabelecer metas em comum, afinal, cada um tem o seu perfil.
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Se a questão é o marido “pão duro” e a mulher consumista, Gustavo Cerbasi dá a sua opinião. “Economizar com algum objetivo em vista é naturalmente menos penoso do que fazer isso por pura mesquinhez. Por outro lado, gastar dinheiro sem pensar às vezes pode ser até saudável para o casamento, principalmente se for para comprar algo que deixe ambos felizes” (trecho do livro Casais Inteligentes Enriquecem Juntos).
Para Mara Luquet, jornalista especializada em finanças e economia, vários
casais falam muito pouco sobre dinheiro e, geralmente, a percepção que um tem do outro em relação à situação financeira está totalmente errada.
"A receita não é ter muito ou pouco dinheiro para um casamento bem sucedido. Mas fundamentalmente saber lidar com os desafios financeiros que vão surgir ao longo do caminho, seja quando os recursos são escassos ou abundantes", comenta a jornalista em seu mais recente livro “Meninas normais casam, meninas iradas investem na relação” - o terceiro da série 'Meninas Iradas' - escrito junto com Andrea Assef, profissional também com experiência na área de Economia e de Negócios.
Com texto bem humorado, Mara mostra aos casais como as decisões financeiras tem um peso fundamental na saúde do casamento, com exemplos simples da rotina de um casal. Uma situação bastante comum é quando a mulherada extrapola o limite do cartão de crédido e vai comunicar a notícia ao marido.
"Esconder a verdade vai dar um trabalho danado e não ajuda. Assim, respire fundo e vá direto ao ponto. Algumas sugestões de como fazer o comunicado:
Direta
“Tenho um problema, estou muito endividada. Correção, excessivamente endividada. Melhor, quebrei, esta é a realidade. Mas já comecei um plano de reestruturação. Neste caso você não está pedindo ajuda, mas sim comunicando um problema".
Prática
"Pegue os cartões de crédito e quebre um a um na frente dele e chorando diga: Esses cartões me levaram a loucura, eu simplesmente não posso mais usá-los, nunca mais quero vê-los".


quinta-feira, 4 de julho de 2013

cuidar do luto

Cuidar do luto e das perdas

26/09/2011
Pertencem, inexoravelmente, à condição humana, as perdas e o luto. Todos somos submetidos à férrea lei da entropia: tudo vai lentamente se desgastando; o corpo enfraquece, os anos deixam marcas, as doenças vão nos tirando irrefreavelmente nosso capital vital. Essa é a lei da vida que inclui a morte.
Mas há também rupturas que quebram esse fluir natural. São as perdas que significam eventos traumáticos como a traição do amigo, a perda do emprego, a perda da pessoa amada pelo divórcio ou pela morte repentina. Surge a tragédia, também parte da vida.
Representa grande desafio pessoal trabalhar as perdas e alimentar a resiliência, vale dizer, o aprendizado com os choques existenciais e com as crises. Especialmente dolorosa é a vivência do luto, pois mostra todo o peso do Negativo. O luto, possui uma exigência intrínseca: ele cobra ser sofrido, atravessado e, por fim, superado positivamente.
Há muitos estudos especializados sobre o luto. Segundo o famoso casal alemão Kübler-Ross há vários passos de sua vivência e superação.
O primeiro é a recusa: face ao fato paralisante, a pessoa, naturalmente, exclama:”não pode ser”; “ é mentira”. Irrompe o choro desconsolado que palavra nenhuma pode sustar.
O segundo passo é a raiva que se expressa:“por que exatamente comigo? Não é justo o que ocorreu”. É o momento em que a pessoa percebe os limites incontroláveis da vida e reluta em reconhecê-los. Não raro, ela se culpa pela perda, por não ter feito o que devia ou deixado de fazer.
O terceiro passo se caracteriza pela depressão e pelo vazio existencial. Fechamo-nos em nosso próprio casulo e nos apiedamos de nós mesmos. Resistimos a nos refazer. Aqui todo abraço caloroso e toda palavra de consolação, mesmo soando convencional, ganha um sentido insuspeitado. É o anseio da alma de ouvir que há sentido e que as estrelas-guias apenas se obscureceram e não desapareceram.
O quarto é o autofortalecimento mediante uma espécie de negociação com a dor da perda: “não posso sucumbir nem afundar totalmente; preciso aguentar esta dilaceração, garantir meu trabalho e cuidar de minha família”. Um ponto de luz se anuncia no meio da noite escura.
O quinto se apresenta como uma aceitação resignada e serena do fato incontornável. Acabamos por incorporar na trajetória de nossa existência essa ferida que deixa cicatrizes. Ninguém sai do luto como entrou. A pessoa amadurece forçosamente e se dá conta de que toda perda não precisa ser total; ela traz sempre algum ganho existencial.
O luto significa uma travessia dolorosa. Por isso precisa ser cuidado. Permito-me um exemplo autobiográfico que aclara melhor a necessidade de cuidar do luto. Em 1981 perdi uma irmã com a qual tinha especial afinidade. Era a última das irmãs de 11 irmãos. Como professora, por volta das 10 horas, diante dos alunos, deu um imenso brado e caiu morta. Misteriosamente, aos 33 anos, rompera-se-lhe a aorta.
Todos da família vindos de várias partes do pais, ficamos desorientados pelo choque fatal. Choramos copiosas lágrimas. Passamos dois dias vendo fotos e recordando, pesarosos, fatos engraçados da vida da irmãzinha querida. Eles puderam cuidar do luto e da perda. Eu tive que partir logo após para o Chile, onde tinha palestras para frades de todo o Cone Sul. Fui com o coração partido. Cada palestra era um exercício de auto-superação. Do Chile emendei para a Itália onde tinha palestras de renovação da vida religiosa para toda uma congregação.
A perda da irmã querida me atormentava como um absurdo insuportável. Comecei a desmaiar duas a três vezes ao dia sem uma razão física manifesta. Tive que ser levado ao médico. Contei-lhe o drama que estava passando. Ele logo intuiu e disse: “você não enterrou ainda sua irmã nem guardou o luto necessário; enquanto não a sepultar e cuidar de seu luto, você não melhorará; algo de você morreu com ela e precisa ser ressuscitado”. Cancelei todos os demais programas. No silêncio e na oração cuidei do luto. Na volta, num restaurante, enquanto lembrávamos a irmã querida meu irmão também teólogo, Clodovis, e eu escrevemos num guardanapo de papel o que colocamos no santinho de sua memória:
“Foram trinta e três anos, como os anos da idade de Jesus/Anos de muito trabalho e sofrimento/Mas também de muito fruto/Ela carregava a dor dos outros/Em seu próprio coração, como resgate/Era límpida como a fonte da montanha/Amável e terna como a flor do campo/Teceu, ponto por ponto, e no silêncio/Um brocado precioso/Deixou dois pequenos, robustos e belos/E um marido, cheio de orgulho dela/Feliz você, Cláudia, pois o Senhor voltando/Te encontrou de pé, no trabalho/Lâmpada acesa/Foi então que caiste em seu regaço/Para o abraço infinito da Paz”.
Entre seus papéis encontramos a frase:”Há sempre um sentido de Deus em todos os eventos humanos: importa descobri-lo”. Até hoje estamos procurando esse sentido que somente na fé o suspeitamos.




quarta-feira, 3 de julho de 2013

dor que dilacera

hoje foi o sepultamento da minha cunhada.
E vi em uma das capelas, próximas à dela, uma mãe, chorando por seu filho de 3 anos de idade.
Um choro de desespero e dor incontroláveis.
As pessoas se aproximavam, diziam alguma coisa a ela, mas ela não queria ser consolada.
A dor da perda é assim - não há o que cure!

terça-feira, 2 de julho de 2013

faro para mulher carente

 Incrível como homem fareja mulher carente... e,em geral, os crápulas têm um dom especial para isso, e captam isso a distância.
 Mas conversando com mulheres e até com homens o que se constata é que os homens nunca foram tão tolos, básicos, superficiais, displicentes e ocos como agora. E como sabem que as mulheres estão ‘a perigo’, não se sentem nem mesmo desafiados a subir o nível. Mas enquanto houver mulher dando mole para os medíocres, isso tende a continuar e a se perpetuar! Pasme!
Na ansiedade de não estar só, porque a solidão dói,é verdade, acaba-se por "escolher" mal o que se deseja, ou não possuir parâmetro mais, perdemos o bom senso e até a auto proteção, sim, sabe aquele sentimento de "essa canoa é furada" que de certa forma protegia  a gente de entrar em relacionamentos ladrões de alegria e liberdade ? Pois então, a pressa e  a ansiedade acabam tirando essa proteção de nós. A pressa, nessa hora, apenas garante um macho, mas não um homem. Machinhos há em toda esquina... Homens, todavia, são cada vez mais raros
É melhor ser só por um pouco HOJE, do que se fazer acompanhar de um monte de paspalhões que não têm alma para realizar uma mulher. 

luto

luto por Valdete Oliveira

segunda-feira, 1 de julho de 2013

ando sozinha

Ando sozinha, e isso é uma sensação constante.
Tenho sempre pessoas por perto, família, amigos, conhecidos, mas ando só.
Ontem precisei ir ao centro da cidade para resolver um problema e me senti tão só, tão abandonada, que tive vontade de sumir e nunca mais voltar.
Juro que o que me segurou foi minha preocupação com três pessoas - meu pai, minha mãe e meu irmão.
Ando só, ando confusa, ando muito ansiosa, ando doente, sem sono, cansada, sem sonho, sem motivação.
Ando só ultimamente, como nunca andei antes, sem ter com quem conversar, sem ter com quem me aconselhar, em quem me refugiar, pra quem correr.
Com um nó enorme na garganta, cheia de medos, cercada de problemas, com uma vontade de recomeçar, mas sem saber por onde...
só, muito só, sustentando sem ser sustentada,
amparando como se fosse minha obrigação
só dando, sem receber
vazia, 
sem palavras,
sem vontade.

Julho



Esperança faz bem!
Esperança de que este mês tudo seja melhor!